Na Vogue.pt deste mês, que eu acho ter subido consideravelmente de qualidade(parece que estão mais aplicadinhos, vá!) vem um artigo que se chama Barroco au naturel tirando a parte que chego ao fim do artigo e pergunto: Já agora, Barroco ao natural porquê, assim só para saber...é que não compreendi o conceito de Barroco aqui aplicado, mas posso ter sido só eu. Se por acaso alguém tiver lido e tiver a amabilidade de me explicar, fico desde já grata.
Mas o que interessa é que o autor do artigo Manuel Arnaut, tem numa parte do artigo assim escrito: "Apesar de Portugal ser um país com uma imensa tradição têxtil, é triste observar o desfasamento entre o investimento e a criatividade no que toca este tipo de recursos. Enquanto por cá se continua a insistir que a modernidade é sinónimo de embaraçosos vestidos de cortiça que tentam recriar os volumes cliché da Alta-Costura; no panorama internacional, marcas como Roberto Cavalli, Bottega Veneta, Oscar de La Renta e Alexander McQueen têm trabalhado no sentido de aliar as técnicas mais artesanais ao registo contemporâneo."
Ora, eu quando li isto fiquei muito indignada, atrevo-me a dizer irritada até, mas depois reli e refreei os meus sentimentos. Li de novo e pensei: a nossa opinião (minha e do Manuel Arnaut) não está assim tão distante, eu concordo que ainda há um grande desfasamento no investimento da cortiça e os modelos que chegam até nós público, até aí tudo bem!
Eu até acho que a cortiça ainda não chegou ao designer português certo, mas acho que caminha a passos largos.
E que mania a nossa, de renegarmos o nosso artesanato que tem coisas tão interessantes e nós pomos de lado e dizemos que é feio.
Aposto que se a Olivia Palermo aparecesse amanhã, como eu, com um porta-moedas de cortiça ia ser o maior "hit" do mês, mas como não aparece, não é. E a nossa verdadeira tradição é desmotivar e dizer mal desse que é o nosso verdadeiro artesanato.
Mas temos pena, tal como escreveu Manuel Arnaut, com o meu "...budget no limite..." o ano passado, ainda tive algum "...para comprar, que seja uma peça única, cuja construção irrepreensível justifique o investimento." e não, não foi numa peça Prada nem Dolce Gabanna, que também têm todo o seu mérito, mas, foi mesmo no "Lu Caper - Made in Portugal" pois é, quem por aqui já passa sabe que quando os investimentos portugueses merecem apoio eu sou a primeira a apoiar, porque pode haver um desfasamento no investimento, mas o cliente também(e sobretudo agora) dita modas.
E Tenho dito que o melhor é não me estender mais. Que sei bem que não é um vestido, mas é um acessório importante e bem giro in my opinion.
P.S: O Miguel Somsen está lá de novo!!!!
Adorei o artigo dele!
ResponderEliminarOlha bem gira essa carteira, sem dúvida!! (:
ResponderEliminarAinda não li a Vogue mas fiquei curiosíssima agora...
xoxo*
Giro e super na moda na minha opinião. Adoro cortiça e morro de orgulho que seja uma coisa nossa. Quero muito encontrar uma carteira gira para mim ;)
ResponderEliminarEntendi o ponto de vista! E sim, a revista parece estar optima!!!
ResponderEliminarhttp://myfashioninsider.blogspot.com/
Joana não gostei particularmente e já agora Barroco porquê?
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Ivânia a revista deste mês vale a pena!!!
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Raquel Fernandes, fiquei muito indignada com o artigo se podemos ter dinheiro para reservar para uma peça especial porque não as nossas do nosso artesanato?
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Nádia, obrigada. Estamos de acordo parece que a revista mudou!!
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isso de quem vai no q X e B usam e do nada passa a moda é um tema que dá PANO para MANGAS!!! mas olha, eu, euzinha, que amo o nosso país e o que nele se faz, detesto coisas com cortiça. não gosto. nao gosto..nas solas dos sapatos então até me dá arrepios! Mas essa carteira é bonita, não a comprava para mim, mas consigo ver para além do meu umbigo. Tem um design bom, é pratica, ECO friendly e acima de tudo Diferente e com uma atitude que vai para lá de comprar Satchel bags só pq meia blogosfera tem.
ResponderEliminaraplaudo de pé!
ResponderEliminara minha chefe tem montes de pulseirinhas de cortiça e adoro. primeiro temos que começar a gastar no que é nosso, ou pelo menos naqueles que empregam portugueses!
Amber, precisamente não somos todos iguais :) e com gostos diferentes daí importância da variedade.
ResponderEliminarGostei do comentário!!
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Jo, estou de acordo contigo mas não é o que diz na Vogue.pt.
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:)
ResponderEliminar(era um sorriso de cumplicidade)
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