domingo, 15 de maio de 2011

Assim em jeito de provocação...ou não!

Na Vogue.pt deste mês, que eu acho ter subido consideravelmente de qualidade(parece que estão mais aplicadinhos, vá!) vem um artigo que se chama Barroco au naturel tirando a parte que chego ao fim do artigo e pergunto: Já agora, Barroco ao natural porquê, assim só para saber...é que não compreendi o conceito de Barroco aqui aplicado, mas posso ter sido só eu. Se por acaso alguém tiver lido e tiver a amabilidade de me explicar, fico desde já grata.
Mas o que interessa é que o autor do artigo Manuel Arnaut, tem numa parte do artigo assim escrito: "Apesar de Portugal ser um país com uma imensa tradição têxtil, é triste observar o desfasamento entre o investimento e a criatividade no que toca  este tipo de recursos. Enquanto por cá se continua a insistir que a modernidade é sinónimo de embaraçosos vestidos de cortiça que tentam recriar os volumes cliché da Alta-Costura; no panorama internacional, marcas como Roberto Cavalli, Bottega Veneta, Oscar de La Renta e Alexander McQueen têm trabalhado no sentido de aliar as técnicas mais artesanais ao registo contemporâneo."

Ora, eu quando li isto fiquei muito indignada, atrevo-me a dizer irritada até, mas depois reli e refreei os meus sentimentos. Li de novo e pensei: a nossa opinião (minha e do Manuel Arnaut) não está assim tão distante, eu concordo que ainda há um grande desfasamento no investimento da cortiça e os modelos que chegam até nós público, até aí tudo bem!
Eu até acho que a cortiça ainda não chegou ao designer português certo, mas acho que caminha a passos largos.
E que mania a nossa, de renegarmos o nosso artesanato que tem coisas tão interessantes e nós pomos de lado e dizemos que é feio.
Aposto que se a Olivia Palermo aparecesse amanhã, como eu, com um porta-moedas de cortiça ia ser o maior "hit" do mês, mas como não aparece, não é. E a nossa verdadeira tradição é desmotivar e dizer mal desse que é o nosso verdadeiro artesanato.
Mas temos pena, tal como escreveu Manuel Arnaut, com o meu "...budget no limite..." o ano passado, ainda tive algum "...para comprar, que seja uma peça única, cuja construção irrepreensível justifique o investimento." e não, não foi numa peça Prada nem Dolce Gabanna, que também têm todo o seu mérito, mas, foi mesmo no "Lu Caper - Made in Portugal" pois é, quem por aqui já passa sabe que quando os investimentos portugueses merecem apoio eu sou a primeira a apoiar, porque pode haver um desfasamento no investimento, mas o cliente também(e sobretudo agora) dita modas.
Portanto aqui estão 50€ investidos no meu país:











E Tenho dito que o melhor é não me estender mais. Que sei bem que não é um vestido, mas é um acessório importante e bem giro in my opinion.


P.S: O Miguel Somsen está lá de novo!!!!

14 comentários:

  1. Olha bem gira essa carteira, sem dúvida!! (:

    Ainda não li a Vogue mas fiquei curiosíssima agora...


    xoxo*

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  2. Giro e super na moda na minha opinião. Adoro cortiça e morro de orgulho que seja uma coisa nossa. Quero muito encontrar uma carteira gira para mim ;)

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  3. Entendi o ponto de vista! E sim, a revista parece estar optima!!!

    http://myfashioninsider.blogspot.com/

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  4. Joana não gostei particularmente e já agora Barroco porquê?

    ***

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  5. Ivânia a revista deste mês vale a pena!!!

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  6. Raquel Fernandes, fiquei muito indignada com o artigo se podemos ter dinheiro para reservar para uma peça especial porque não as nossas do nosso artesanato?
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  7. Nádia, obrigada. Estamos de acordo parece que a revista mudou!!

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  8. isso de quem vai no q X e B usam e do nada passa a moda é um tema que dá PANO para MANGAS!!! mas olha, eu, euzinha, que amo o nosso país e o que nele se faz, detesto coisas com cortiça. não gosto. nao gosto..nas solas dos sapatos então até me dá arrepios! Mas essa carteira é bonita, não a comprava para mim, mas consigo ver para além do meu umbigo. Tem um design bom, é pratica, ECO friendly e acima de tudo Diferente e com uma atitude que vai para lá de comprar Satchel bags só pq meia blogosfera tem.

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  9. aplaudo de pé!
    a minha chefe tem montes de pulseirinhas de cortiça e adoro. primeiro temos que começar a gastar no que é nosso, ou pelo menos naqueles que empregam portugueses!

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  10. Amber, precisamente não somos todos iguais :) e com gostos diferentes daí importância da variedade.
    Gostei do comentário!!
    ***

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  11. Jo, estou de acordo contigo mas não é o que diz na Vogue.pt.
    ***

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